Cruzeiro do Sul, Acre, 25 de abril de 2024 19:49

Tite vê despedida de “braços-direitos” na Seleção, e CBF deve fazer proposta a analista do Athletico

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Por Alexandre Lozetti e Raphael Zarko — Belo Horizonte

A partir da próxima segunda-feira, a comissão técnica da seleção brasileira passará pelas mudanças mais profundas desde a chegada de Tite. A final da Copa América, domingo, contra o Peru, será a despedida de um grupo de trabalho unido desde os tempos de Corinthians.

Depois de ter perdido o auxiliar Sylvinho para o Lyon, Tite também ficará sem dois longevos companheiros: Fernando Lázaro, analista de desempenho que trabalhará como auxiliar de Sylvinho no clube francês. Sem falar em Edu Gaspar, coordenador de seleções que assumirá cargo executivo no comando do futebol do Arsenal (ING).

Tite ao lado de Edu Gaspar na coletiva da Seleção — Foto: REUTERS/Sergio Moraes

Tite ao lado de Edu Gaspar na coletiva da Seleção — Foto: REUTERS/Sergio Moraes

As alterações recentes afetam o CPA (Centro de Pesquisa e Análise), fundamental para uma comissão em que o cabeça, Tite, delega muitas funções. Esse núcleo é responsável pelo acompanhamento de jogadores da Seleção em seus clubes e também de adversários. Eles participam da elaboração de estratégias e treinamentos.

Inicialmente, o CPA era composto por Fernando Lázaro, Matheus Bachi, filho de Tite, e Thomaz Araújo. Com Lázaro no Lyon e Bachi mais envolvido nas tarefas de campo, como um substituto de Sylvinho, pelo menos nesta Copa América, há vagas a serem preenchidas. A CBF deve fazer uma proposta para Bruno Baquete, do Athletico. Ele está fazendo parte do time de analistas na Copa América e também participou da Copa do Mundo, em 2018, na Rússia.

Quem também trabalha como analista na Copa América é Carlos Eduardo Bressane, que antes desempenhava a mesma função nas categorias de base da seleção brasileira.

Desde a eliminação para a Bélgica, no Mundial, o então presidente eleito Rogério Caboclo tem dito que a CBF manterá Tite até a Copa do Catar, em 2022, independentemente dos resultados. O discurso foi reiterado e reforçado depois que ele tomou posse, em abril passado.

Da esquerda para a direita: Bruno Baquete, Thomaz Araújo, Fernando Lázaro, Matheus Bachi, Cleber Xavier e Carlos Eduardo Bressane — Foto: Instagram

Da esquerda para a direita: Bruno Baquete, Thomaz Araújo, Fernando Lázaro, Matheus Bachi, Cleber Xavier e Carlos Eduardo Bressane — Foto: Instagram

Mesmo assim, o técnico trabalha com a realidade de que precisa de vitórias para caminhar tranquilamente. A campanha na Copa América é bem avaliada até aqui. Se o título vier no domingo seria um carimbo da permanência de Tite e sua equipe. Isso inclui o auxiliar Cleber Xavier, ao seu lado há 18 anos.

No caso de um assistente mais próximo, antes de alçar Matheus Bachi ao posto de Sylvinho, a CBF considerou outras duas hipóteses, rapidamente descartadas: a presença de um técnico da Série A do Campeonato Brasileiro, inviabilizada porque ele só se juntaria à comissão técnica às vésperas da estreia no torneio, e depois teria que desfalcar seu clube numa retomada de intertemporada, ou de um profissional desempregado. Para esse último caso, houve o receio de uma desatualização.

fonte:Globoesporte.com