Cruzeiro do Sul, Acre, 20 de maio de 2024 06:48

Sala de Situação e Controle: Prefeitura de Cruzeiro do Sul dispõe de Estratégias e Recursos para Enfrentar as Enchentes

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A Sala de Situação da prefeitura de Cruzeiro do Sul, para o acompanhamento da cheia do Rio Juruá, conta com equipes da Defesa Civil Municipal e Corpo de Bombeiros em ações de monitoramento das águas do Rio Juruá e afluentes e das necessidades de auxílio à possíveis famílias atingidas pela enchente. A Sala funciona na sede da Defesa Civil Municipal.

 

Com o Juruá alcançando 13,26 metros às 9 horas desta quinta-feira, 29, o coordenador da Defesa Civil do município de Cruzeiro do Sul, José Lima, diz que o município está à postos para dar resposta às demandas.

 

Lima diz que é a Sala de Situação é o epicentro das operações diárias, onde se reúnem o prefeito, o secretário e diversos órgãos onde são compartilhadas informações cruciais, como áreas inundadas, famílias atingidas as demandas ao longo do dia.

A sala serve também como um fórum para a troca de opiniões visando a melhoria contínua das estratégias de resposta às emergências.

 

“A sala de situação é onde a gente se reúne toda tarde com o prefeito, o secretário e todos os órgãos parceiros nossos. Nós nos reunimos para passar tudo o que aconteceu, fazer um cronograma de tudo que foi feito durante o dia, quantas famílias foram retiradas, quantos bairros estão inundados, quantas famílias desalojadas, se houve atendimento médico. Então a gente está com todos os órgãos ali passando as informações que aconteceram no decorrer do dia, assim como também colhendo de cada uma todas as opiniões que podem melhorar nosso trabalho. Essa é a sala de situação. Vale lembrar que nós estamos com uma sala de situação e uma sala de controle”.

 

Sala de Controle: Monitoramento e Prevenção

 

Na Sala de Controle, administrada pela Defesa Civil e Corpo de Bombeiros, monitores e painéis desempenham um papel fundamental. Ali, são acompanhados o acumulado de chuva na região, a elevação dos rios, a vazão de água e a formação de nuvens de chuva, entre outros dados meteorológicos, com informações conectadas com satélites e outras ferramentas de monitoramento. Os instrumentos permitem que a equipe esteja preparada para enfrentar qualquer eventualidade, ajustando as ações com base nas informações em tempo real.

 

“A gente fica monitorando o acumulado de chuva para a região, a subida do rio, a vazão de água, quantos metros cúbicos estão passando ali debaixo da ponte por segundo. A gente fica observando onde estão se formando nuvens de chuva naquele momento e velocidade do vento, ou seja, tudo que precisamos a gente está ali monitorando naqueles painéis. São equipamentos de prevenção. A gente sabe quantos milímetros choveu no decorrer do dia ou que vai chover, a gente tem um acumulado de absorção. Então a gente se programa em cima do que a gente colhe de informações pelos instrumentos que tem ali. A gente está ligada com radares da Amazônia e a Hidroweb* também”, pontua.

 

Estrutura e Recursos Disponíveis

 

Sobre a capacidade de resposta do município, Lima assegura que a prefeitura está preparada para atender todas as necessidades da população. “Tudo o que temos na prefeitura e junto aos parceiros, como Exército, Marinha e governo do Estado, está à disposição para atender às necessidades. A determinação do Prefeito Zequinha Lima é para que possamos dar o melhor atendimento possível àquela população que por acaso venha precise ser removida”, detalha

 

Com diversas reuniões realizadas e um efetivo disponível da prefeitura, em parceria com o Exército Brasileiro, Marinha do Brasil, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros, o município está pronto para agir 24 horas por dia.

 

Entre os equipamentos disponíveis da prefeitura,  governo do Estado,  Exército e Marinha, há mais de 10 caminhões, 15 caminhonetes, várias lanchas e barcos para fazer resgate de pessoas caminhões baú, além de outros recursos essenciais para as operações de resgate e remoção.

 

Com o rio chegando a 13 metros e 30, Lima explica que ainda não é possível saber se será necessária a retirada de famílias antes da chegada do rio aos 13,50 metros como ocorreu em anos anteriores, devido à construção de novas residências em área alagáveis.

 

“Nós temos feito remoção nos anos anteriores quando chega em 13,50 metros mas foram construídascasas nas áreas baixas da cidade. Tipo ali na cabeceira da ponte, no bairro do Miritizal. Mas estamos  prontos para agir a qualquer  hora ”, relata.