Cruzeiro do Sul, Acre, 16 de maio de 2024 14:17

Procurador eleitoral pode abrir investigação sobre esquema de laranjas ligados ao deputado Alan Rick

Share on facebook
Facebook
Share on twitter
Twitter
Share on whatsapp
WhatsApp

O uso de laranjas para desviar recursos do fundo eleitoral na campanha de 2018, pode ser investigado á fundo no Acre.

O procurado eleitoral do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-AC), Fernando José Piazenski não descarta abertura de investigação para apurar as denuncias que tem como principal acusado, o deputado federal reeleito Alan Rick, do Democratas.

Mas a abertura de uma ação de investigação eleitoral depende do aparecimento de indícios ou irregularidades na prestação de contas do parlamentar, já aprovada pela corte eleitoral do Acre.

” Aparecendo um indício, um fato robusto que justifique uma investigação, pode-se apurar. Mas é preciso que alguém apresente esses fatos, disse Piazenski.

O Procurador observa que a justiça precisa ser provocada para agir, ou seja, a abertura de uma investigação depende da apresentação de fatos novos, uma vez uma vez que a prestação de contas do deputado citado como beneficiado no esquema, foi analisada e aprovada pelo TRE.

No entanto, o próprio procurador disse ter notado “fatos curiosos” na prestação de contas de Alan Rick e da policial militar Sônia de Fátima Silva Alves, candidata que segundo a denuncia divulgada pelo jornal Folha de São Paulo, teria atuado como “laranja” para fazer chegar ao de deputado, o dinheiro que recebeu do fundo partidário.

De acordo com o que foi publicado pelo jornal paulista, Sônia recebeu R$ 279 mil do fundo eleitoral e repassou 16% para Alan Rick.

Quatro eleitos são investigados

O Procurador confirmou que quatro eleitos na última eleição enfrentam processos que foram abertos a partir de ações propostas pelo Ministério Público Eleitoral.

Os deputados estaduais Josa da Farmácia, Galegario e Doutora Juliana, além do deputado federal Manuel Marcos. Juliana e Manoel foram presos durante operação da Polícia Federal, mas conseguiram um habeas corpus e assumiram os mandatos.

Josa da Farmácia, que tem reduto eleitoral em Cruzeiro do Sul ainda não teve o processo concluso. Ele declarou á justiça eleitoral não possuir bens nem valores, mas doou R$ 47 para sua própria campanha. A justiça eleitoral quer saber de onde ele tirou esse dinheiro, já que declarou não possuir nenhum recurso financeiro.

Calegario já foi condenado por crime eleitoral, mas vai recorrer da sentença.

fonte:Juruáemtempo