A programação das atividades alusivas ao mês dedicado às mulheres foi encerrada nesta segunda-feira ,25, com uma caminhada, no Centro da Cidade. Representantes de diversas instituições e estudantes se manifestaram pelas ruas da cidade em defesa dos direitos da mulher. A caminhada foi organizada pelo Secretaria Estadual da Mulher em parceria com a Coordenadoria de Municipal de Políticas Públicas para à Mulher e demais instituições de defesa dos direitos femininos.
A atividade foi enriquecida com apresentações artísticas e oferta de serviços para as mulheres.
“Este é um momento único, em que há uma união entre as instituições sobre o cuidado que a sociedade deve ter com a mulher. Antes, prevaleciam tabus quando o assunto a ser abordado era a violência contra as mulheres, mas hoje não. O que se observa é que existe um movimento, cada vez mais forte, entendendo que o processo de conquistas acontece gradativamente e que a mulher é afetada pela violência psicológica, moral, patrimonial, sexual e física”, disse Maria Lucia de Moura, coordenadora municipal de Políticas Públicas para as Mulheres.
A Coordenadora do Centro Especializado de Atendimento à Mulher, Genilsa Silva, destacou que, ao longo do mês de março, diversas atividades foram realizadas.
“Estivemos dentro dos abrigos, por conta das enchentes, tivemos nas escolas e outras instituições trabalhando essa questão da violência contra as mulheres, quanto a questão do empoderamento, da autonomia financeira e também essa questão da independência emocional”, disse Genilsa.
A secretária adjunta de assistência social e direitos humanos do estado, Wilsilene Siqueira, participou da caminhada. “Estou muito feliz participando dessa caminhada. O governo do estado está aqui participando junto com outras instituições não governamentais. Isso mostra que dando a real importância que essa temática merece”, ressaltou Wilsilene.
A diretora da Escola Madre Adelgundes, Rosa lebre, também avaliou como uma atividade importante para despertar, principalmente, os jovens.
“Acho importante os jovens participarem porque já vão se conscientizando do respeito à mulher é necessário para a mãe, para a esposa, à namorada, a filha. Em casa eles convivem sempre com mulher e todas as mulheres merecem respeito”, assegurou Rosa.