O policial militar foi preso nesta quarta-feira, dia 23, no bairro Ivete Vargas. Segundo o delegado Martin Hassel, o suspeito mantinha relação extra conjugal com a vítima há pelo menos 1 ano. No dia do crime, o militar teria estrangulado a mulher dentro do próprio carro e abandonou o corpo no ramal.
Não satisfeito em ter matado a mulher, o policial escreveu a sigla de uma facção criminosa em um frauda que estava com a mulher. O intuito era despistar a polícia, dando a entender que a motivação teria sido a guerra entre grupos criminosos. Mas a estratégia não adiantou nada.
“A morte foi classificada como feminicídio uma vez que mantinham um relacionamento mesmo que extra conjugal e ela ainda estava gravida de 4 meses. A motivação seria porque ele não aceitava a gravidez de Guiomar e acabou matando a mulher de maneira que ela não tivesse qualquer defesa”, disse o delegado.
Somadas as qualificações do crime, José Eronilson pode ser condenado em até 60 anos de prisão. O inquérito teve a colaboração da Polícia Federal na elaboração de exames. A defesa do policial não foi encontrada.