Policiais ainda executam as ordens judiciais no Amazonas e em Pernambuco. Segundo as investigações, os desvios ocorriam em contratos fajutos para contratar empresas que faziam o transporte escolar fluvial de estudantes da zona rural de Porto Velho.
De acordo com a PF e a Controladoria Geral da União (CGU), a concorrência pública era uma farsa, já que havia empresa já definida para vencer a licitação. Há indícios de formação de cartel, uso de laranjas como donos das empresas e superfaturamento no preço do combustível que seria usado nas embarcações.
Entre 2014 a 2018, os recursos envolvidos na contratação da empresa chegaram a R$ 33,5 milhões, sendo apontado um superfaturamento dos preços do contrato de transporte fluvial da ordem de 426,76%, correspondendo a R$ 20 milhões.
Ao todo a operação Ciranda cumpra 33 mandados de prisão, busca e apreensão e sequestro de bens. Ao menos 10 pessoas foram presas em Rondônia.
Procurada, a Superintendência da PF no Acre informou que três mandados foram cumpridos no Estado, sem dar mais detalhes. Segundo a assessoria, todas as informações estão concentradas em Porto Velho.
fonte:ac24horas