Ciro é o terceiro com 11%. Instituto ouviu 2 mil pessoas em 126 municípios entre 22 e 24 de setembro. Levantamento mostra que 28% dos entrevistados avaliam como alta ou muito alta a probabilidade de mudar de voto para evitar a vitória de outro candidato
O instituto ouviu 2 mil pessoas em 126 municípios entre 22 e 24 de setembro. O levantamento foi encomendado pela CNI ao custo de R$ 244.440. A margem de erro é de dois pontos percentuais e o número de registro no Tribunal Superior Eleitoral é BR-04669/2018. O nível de confiança é de 95%. Isso quer dizer que há 95% de chance de os resultados refletirem o atual momento eleitoral.
Na noite da última segunda-feira (24/9), o Ibope divulgou uma outra pesquisa, realizada entre 22 e 23 de setembro, com 2.506 pessoas de 178 municípios — portanto um campo maior. Naquele levantamento, Bolsonaro aparecia com 28%, seguido por Haddad com 22%. Ciro tinha 11%; Alckmin, 8%; e Marina, 5%. Amôedo (3%), Alvaro Dias (2%), Meirelles (2%) e Boulos (1%) também pontuaram.
Outros dados
O levantamento da CNI/Ibope mediu ainda a rejeição dos candidatos. Bolsonaro lidera: 44% dos eleitores disseram que não votariam nele em hipótese alguma. Haddad e Marina estão empatados em segundo, com 27%, seguidos por Alckmin (19%), Ciro (16%), Meirelles (11%), Daciolo (11%), Eymael (10%), Boulos (9%), Vera Lúcia (9%),Alvaro Dias (9%), Amoêdo (8%) e João Goulart Filho (7%). Outros 2% afirmaram que poderiam votar em todos, e 7% informaram não sabe/não respondeu.
A pesquisa mediu ainda a chance de os eleitores mudarem de candidato para evitar que outro concorrente ganhe as eleições. Segundo o levantamento CNI/Ibope, 28% dos entrevistados avaliam como alta ou muito alta a probabilidade de mudar de voto até 7 de outubro para que um dos postulantes não vença a corrida pelo Planalto. Por sua vez, outros 48% dos entrevistados citam como baixas ou muito baixas a possibilidade de mudar de voto.