Márcia Albuquerque foi condenada pela morte de Antônio Araújo, encontrado morto em setembro de 2016. Julgamento ocorreu nesta quarta (4).
A Justiça acrena condenou a 20 anos de prisão Márcia Albuquerque pela morte de Antônio de Souza Araújo, que, além de morto, teve o corpo queimado na Rodovia Transacreana em setembro de 2016.
Márcia e um comparsa, identificado apenas como Erivan, conhecido como Bicudo, foram julgados nesta quarta-feira (4) no Fórum Criminal de Rio Branco.
A vítima e a acusada tinham um relacionamento amoroso. A família falou pro G1 durante o julgamento que Araújo foi atraído até um apartamento da ex-namorada e lá assassinado. O corpo dele foi encontrado queimado por policiais militares.
Márcia vai responder pelos crimes de homicídio qualificado, simulação e ocultação de cadáver. A dupla está presa desde o ano que ocorreu o crime.
A reportagem não conseguiu contato com a defesa de Márcia. Já a defesa de Bicudo falou que ficou comprovado que ele foi persuadido pela mulher.
O pai da vítima, o aposentado Almeron Ferreira, de 68 anos, disse que a família acompanhou o julgamento até o final. Ele contou que temia que Márcia fosse solta e diz que a família está satisfeita com o resultado.
“Podia ter sido solta, tem curso superior. Foi complicado, mas uma glória para nós. Vai cumprir a pena na cadeia, não vai ter como recorrer. Foi tudo acertado. A família acompanhou o dia todo. É uma mulher destemperada, mas sabe o que faz”, afirmou.
O comparsa da acusada foi condenado a nove anos e seis meses de detenção por homicídio simples.