Cruzeiro do Sul, Acre, 12 de maio de 2024 16:06

Fecomércio/AC comenta dados divulgados pelo IBGE sobre desemprego

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Desta vez, estudo revela o quantitativo de pessoas que desistiram de procurar emprego

O assessor da presidência para assuntos econômicos da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Acre (Fecomércio/AC), Alex Barros, comentou, na manhã desta terça-feira, 27, os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) na última sexta-feira, 23. Segundo o estudo, faltou trabalho, em média, para 26,5 milhões de brasileiros em 2017. O número é maior do que o contingente de desempregados, que ficou na média de 13,2 bilhões no ano passado. Para Barros, o indicador aponta mais um susto na economia, já que impactaria a renda, o aumento do endividamento, da inadimplência e, ainda, reduziria o poder de consumo das famílias. A situação, no Acre, não seria diferente.

O levantamento feito pelo IBGE inclui, agora, não apenas pessoas que procuraram vaga de emprego e não encontraram, mas também os chamados “desalentados”, que desistiram de buscar uma oportunidade. Este número chega a 4,3 milhões e, pela primeira vez, o instituto divulgou dados sobre o tema.

No Acre, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD), a distribuição de pessoas desocupadas por idade, no quatro trimestre de 2017, apresentava 37,7% dos desocupados na faixa etária de 18 a 24 anos. “Seguido pelos de 25 a 39 anos, que representavam 37,5% dos desocupados. Além disso, do total das pessoas desocupadas em nosso estado, 51,4% eram do sexo masculino e 48,6%, do sexo feminino”, informou.

Barros recordou que o indicador incluiu a taxa de desocupação: pessoas que não tinham trabalho e estavam procurando. “Além da taxa de subocupação por insuficiência de horas – aqueles que trabalham menos de 40 horas por semana; e a taxa de força de trabalho potencial – pessoas que não estão em busca de emprego, mas estariam disponíveis para trabalhar”, ressaltou.

No quarto trimestre de 2016, a taxa de subutilização da força de trabalho estava mais baixa, com 22,2%, ainda segundo o assessor. “Houve um aumento para 23,8%, que revela que, embora alguns indicadores da economia tenham apresentado uma melhora significativa, a retomada das contratações foi lenta”, complementou, acrescentando que seria “estarrecedor que este seja o resultado equivalente a dizer que, no quarto trimestre de 2017, faltava trabalho 26,3 milhões de pessoas no País”.