O idoso que atualmente não fala e não anda, teve o benefício negado no ano passado pelo INSS e a família coloca suas esperanças na justiça federal para a concessão do mesmo.
O sofrimento do idoso Luiz Roberto da Silva de 65 anos de idade já dura mais de um ano. Devido a um derrame ele não fala, não anda e nem se alimenta direito. Para piorar a situação, o benefício no INSS foi negado em maio de 2017. A dona Maria de Fátima tem acompanhado com preocupação a situação do marido.
“Ele trabalhava como mototaxi, mas em janeiro de 2017 ele teve dois derrames, e quando veio de lá já veio com atestado, e já foi negado no INSS. Eu entrei pelo justiça federal e ainda não conseguimos nada. Está com cinco meses que ele está acamado, e até eu estou adoecendo também”, contou.
Segundo a dona de casa, ela e o marido estão vivendo apenas com o aluguel de R$600 da concessão de mototaxi, o que é insuficiente para as despesas do dia a dia e com medicamentos. Ela faz um apelo à justiça Federal para que libere o benefício perante a uma situação de incapacidade física e mental vivida pelo marido.
“Eu quero que eles vejam o lado dele porque eu não to pedindo nada para ninguém, peço o que é dele por direito. A situação dele tá muito difícil. Ele usa fraldas, é tudo muito caro, ainda não morremos de fome porque temos amigos que nos ajudam”, relaotu.
Após contato telefônico, presto as seguintes informações sobre o Processo nº 618-02.2017.4.01.3001, movido por LUIZ ROBERTO DA SILVA em face do INSS.
Trata-se de pedido de benefício assistencial segundo o qual o requerente alega ter deficiência e não possuir meios de prover a própria manutenção nem de tê-la provida por sua família. Após contestação do INSS e depois de realizadas perícias com médico e com assistente social nomeados pela Justiça Federal, atualmente o processo está pronto para sentença, que pode sair a qualquer momento.
O andamento processual e o teor da sentença podem ser consultados na internet através do seguinte endereço: https://trf1.jus.br/sjac/, bem como informações pelo telefone: 3311-1750.
Diante da situação e tomando conhecimento do caso após a matéria feita pela TV Juruá, o Programa Melhor em Casa, da Secretaria Municipal de Saúde, garantiu que começará a oferecer as ações ao senhor Luiz, desenvolvidas por uma equipe de profissionais, desde enfermeiros, técnicos, fisioterapeutas, nutricionistas, psicólogos, médicos, dentre outros.
fonte:Juruáonline
