Cruzeiro do Sul, Acre, 27 de abril de 2024 02:37

Estado e União enviam alimentos e kits de limpeza para aldeias indígenas de difícil acesso

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O governo do Acre segue com a força-tarefa para levar ação humanitária à população indígena que habita áreas mais distantes. Neste sábado, 2, a mobilização foi para enviar alimentos e kits de higiene e limpeza aos moradores da terra Mamoadate, na região de Assis Brasil.

A ação de governo mobiliza equipes da Secretaria Extraordinária de Políticas Indígenas (Sepi), Secretaria de Estado de Casa Civil, Secretaria de Estado de Governo (Segov), Instituto Socioeducativo (ISE), Distrito Sanitário Especial Indígena do Alto Purus, dentre outros órgãos ligados ao Estado, e conta com apoio o governo federal, por meio da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e do Exército Brasileiro.

Logística para levar ajuda humanitária a áreas de difícil acesso conta com apoio do Exército Brasileiro. Foto: Neto Lucena/ Secom

Para garantir o atendimento a áreas de difícil acesso, como a terra Mamoadate, há todo um trabalho de logística. De Rio Branco até Assis Brasil, os donativos seguiram via terrestre, em caminhões. Do município, para que os itens cheguem a quem precisa, a operação recebe o apoio de aeronave do exército brasileiro. Não fosse dessa forma, a ajuda levaria até oito dias para chegar. “ Com o apoio do Exército Brasileiro, a gente está conseguindo alcançar essas aldeias. Além desse carregamento, há outras três grandes operações, para atender regiões do Alto Purus, Alto Juruá e Jordão”, informou o coordenador da Casa Civil, Ítalo Medeiros.

Além de alimentos, materiais para higiene e limpeza, o lote inclui redes, hipoclorito e filtro. “Esse trabalho é para atender o agora. É o estado do Acre fazendo o seu papel. De forma transparente, organizada, quem ganha é a população indígena”, destacou a titular da Sepi, Francisca Arara.

Equipe de governo recebe demandas e acompanha distribuição de donativos. Foto: Neto Lucena/Secom

Segundo a Sepi, a alagação já afetou pelo menos cinco povos de dez terras indígenas, e cerca de oito mil indígenas em todo estado. “Já temos todo o mapeamento e continuamos acompanhando todo a situação, trabalhando para minimizar os impactos, na medida em que as demandas vão chegando, e já pensando também no pós enchente’,  destacou Francisca Arara.