Cruzeiro do Sul, Acre, 9 de maio de 2024 06:16

Dupla vai a júri popular por execução de primos na varanda de casa em Cruzeiro do Sul

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Ao G1, advogado de dupla informou que eles negam qualquer ligação com o crime. Primos foram mortos a tiros em fevereiro de 2017, no bairro Várzea, em Cruzeiro do Sul.

Por Quésia Melo, G1 AC, Cruzeiro do Sul e Região

 

Joaquim Carlos de Vasconcelos, 19 anos, e Sávio Oliveira Gomes, de 18, vão a juri popular por homicídio (Foto: Anny Barbosa/G1)

Joaquim Carlos de Vasconcelos, 19 anos, e Sávio Oliveira Gomes, de 18, vão a juri popular por homicídio (Foto: Anny Barbosa/G1)

Joaquim Carlos de Vasconcelos e Sávio Oliveira Gomes vão a juri popular pelo duplo homicídio dos primos Amaury Lima da Silva, de 29 anos, e Antônio Lucas de Souza, de 21, mortos na varada de casa na noite de 28 de fevereiro de 2017, no bairro Várzea, em Cruzeiro do Sul.

Ao G1, o advogado Aroldo Carvalho Lima, que representa a dupla, informou que eles negam qualquer envolvimento nas mortes e alegam inocência. Lima afirmou que não pode passar mais detalhes, pois o caso está em andamento.

“Eles negam, afirmam que são inocentes. Não posso falar mais, pois algumas informações podem até mesmo prejudicar e influir negativamente. Então, é preciso cautela e eles negaram qualquer participação no evento criminoso”, afirma.

 

Primos foram mortos na varada de casa no bairro Várzea, em Cruzeiro do Sul  (Foto: Adelcimar Carvalho/G1)

Primos foram mortos na varada de casa no bairro Várzea, em Cruzeiro do Sul (Foto: Adelcimar Carvalho/G1)

O pronunciamento dos acusados foi pela 1ª Vara Criminal de Cruzeiro do Sul no dia 16 de maio e divulgado nesta segunda-feira (21) pelo Tribunal de Justiça do Acre. Além de homicídio, Vasconcelos e Gomes também vão ser julgados por corrupção de menor e por integrar organização criminosa.

A dupla foi presa pela Polícia Civil em 24 de março. Na época eles também negaram a participação no duplo homicídio e disseram ter álibis. Um deles disse ainda que era parente das vítimas. O juiz determinou que eles sejam mantidos na unidade prisional do município para garantir da ordem pública.

Para a Justiça, existe materialidade e indícios para que os acusados sejam levados a júri popular após a denúncia do Ministério Público do Acre (MP-AC). Conforme o TJ-AC, a 1ª Vara Criminal de Cruzeiro do Sul colheu depoimentos e outras evidências que constam nos autos do processo.

fonte:G1/Acre