Cruzeiro do Sul, Acre, 20 de abril de 2024 07:45

Deputado Luiz Gonzaga diz que facções determinam horário de funcionamento do comércio em Cruzeiro

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Em discurso na sessão desta quarta-feira (21), o deputado Luiz Gonzaga (PSDB) comentou a situação da segurança pública em Cruzeiro do Sul. O tucano frisou que o número de assaltos, roubos, além de outros delitos têm crescido no município.

“Estive em Cruzeiro do Sul no último final de semana e fiquei assustado com o que vi. Recebi inúmeras reclamações, não só de empresários, mas da população em geral. Os cruzeirenses estão pedindo socorro. A Secretaria de Segurança precisa fazer alguma coisa naquele município. Cadê o secretário que não está agindo? É dever do Estado conceder segurança para a população. Cadê o dinheiro dos impostos? O cidadão não pode continuar da forma que está. O Estado tem que cumprir com o seu papel”, salienta.

O oposicionista argumentou ainda que o comércio de Cruzeiro do Sul tem que fechar às 17 horas por conta da ação das facções. “O comércio de Cruzeiro do Sul tem que fechar às 17 horas. As pessoas nem podem mais trabalhar com segurança. Estão tendo dificuldades para entregar mercadorias em alguns bairros daquela cidade. As audiências de custódia soltam 53% das pessoas presas pela polícia no Acre. A população precisa de condições para trabalhar. Hoje as facções estão por toda parte”, afirmou.

Luiz Gonzaga também criticou a administração petista no Acre. “São 20 anos de governo e um caos em tudo. Nada funciona neste governo. Os setores de educação, segurança, saúde e produção estão um caos. O cidadão não pode viver nessa situação. Como o PT quer continuar governando este Estado, mesmo diante de tanta incompetência? São 20 anos de governo e o PT conseguiu acabar com o Acre”, complementou.

Finalizando, o deputado falou da precariedade em que se encontra o Hospital Regional do Juruá. “Faltam vários medicamentos. Faltam trombolíticos, substâncias que desobstruem as artérias em caso de infarto. Falta material para cirurgia ortopédica, faltam insumos. A direção do hospital reclama que não recebeu o total do repasse contratual com o governo do Acre, por isso está devendo milhões e estão com dificuldade em comprar”, diz Luiz Gonzaga.