Imac convoca produtores rurais penalizados pelo órgão para renegociar multas
Ordem dada pelo andar de cima visa alavancar a produção no Acre
Não surpreende
A declaração do secretário de estado de Saúde, Alysson Bestene, segundo a qual o Pró-Saúde foi usado, durante o governo de Tião Viana (PT), para acomodar os apaniguados políticos, em nada me surpreende.
Modus operandi
O certo é que por onde passaram os governos do Partido dos Trabalhadores, a máquina pública foi aparelhada para que dela se tirassem os recursos que anabolizaram campanhas eleitorais e garantiram a permanência dos companheiros no poder.
Questão de vida ou morte
O que assusta é que até mesmo um programa criado para gerir os profissionais de uma área tão sensível quanto a saúde tenha virado cabide de empregos de um governo cujo ex-gestor é médico e compreende, por isso mesmo, os males que a medida acarretou para pacientes que não tiveram o atendimento de que necessitavam para se manter vivos.
O povo que se dane
Segundo o levantamento mencionado por Alysson Bestene, havia muitos que não compareciam para trabalhar e outros tantos que nem mesmo eram da área. Estavam lá porque o chefe lhes garantiu uma boquinha. E o povo que se danasse.
Revisão
O presidente do Instituto de Meio Ambiente e Mudanças Climáticas do Acre (Imac), André Hassem, decidiu, com base em determinação do governador Gladson Cameli (Progressistas), rever todas as multas aplicadas pelo órgão aos produtores rurais do estado.
Mão amiga
Segundo informou à coluna o advogado Leandrius Muniz, a nova equipe do Imac quer renegociar as dívidas dos produtores, além de fazer recomposição ambiental. Tudo dentro da legalidade, a fim de que o governo dê condições àqueles que vivem da terra para que produzam.
Terrível
Nos últimos 20 anos, a propósito, assistimos ao despautério que se constituiu a atuação dos órgãos ambientais no estado – incluindo o Imac – a aplicarem multas milionários em produtores que sequer tinham recursos para tirar o sustento da terra. E a coisa agora mudou.
Vigília
Os concursados das polícias Civil e Militar iniciaram nesta segunda-feira (19) uma vigília em frente à Assembleia Legislativa do Acre (Aleac). Com isso eles tentam sensibilizar o governo para a situação de penúria em que foram deixados pelo antecessor de Gladson Cameli, o petista Tião Viana.
Chorumela
A turma ligada à juventude do Progressistas está inquieta por achar que muitos que chegaram ‘ontem’ estão sendo agraciados com as chamadas CEC 3 e 4, enquanto para a prata da casa o governo reserva os cargos com menores salários.
Calmante
O presidente do partido, José Bestene, pediu para calmarem, enquanto ele tenta rever a situação.
Independência e morte
Apoiadores do deputado estadual Roberto Duarte Júnior (MDB) não estão nada satisfeitos com o discurso usado por ele na tribuna da Aleac sobre a sua ‘independência’ em relação ao governo estadual.
Guarda-chuva
É que enquanto Duarte Júnior se afasta do núcleo duro do governo, e com isso se torna cada vez menos benquisto por lá, a turma que o apoiou na campanha e ainda não encontrou espaço sob o pequeno guarda-chuva do seu mandato, vai perdendo a esperança de conseguir espaço na máquina estatal.
Péssimo
Enfim, o que é ótimo para a imagem do parlamentar emedebista, vem a ser péssimo para muitos dos seus apoiadores.
Inconstitucional
Pelos meus cálculos, a Bahia é o quarto estado a ganhar, no Supremo Tribunal Federal (STF), o direito de não pagar a malfadadas pensões vitalícias para os ex-governadores. No ano passado, o STF já havia considerado inconstitucional leis similares nos estados de Mato Grosso do Sul, Sergipe e Paraíba.
Unanimidade
A decisão que julgou inconstitucional o benefício para ex-governantes da Bahia foi unânime. Como já havia acontecido nos demais estados citados.
Canetada
A coluna vem alertando para o fato há meses, na tentativa de exortar o governador Gladson Cameli a suspender essa pouca-vergonha. Falta apenas pulso para dar uma caneta e ponto final.