Cerca de 6.500 professores provisórios já foram contratados pela Secretaria Estadual de Educação, Esporte e Cultura (SEE) este ano, no entanto, nenhum docente aprovado no último concurso público efetivo do estado foi convocado. O vice-governador do Acre, Major Rocha, garantiu neste sábado, 4, durante entrevista a um programa de rádio, que os professores aprovados neste certame serão convocados a partir do próximo mês de junho de 2019.
O governo afirma que já realizou reuniões com a Secretaria de Gestão Administrativa (SGA) e com o setor de planejamento da SEE para acertar os detalhes do calendário que irá definir as datas para o chamamento dos professores efetivos, previsto para o início do segundo semestre do ano letivo.
“A contratação sairá. Estamos fechando o segundo bimestre do ano letivo e decidimos, conforme calendário, iniciarmos a contratação a partir de junho e julho. A lotação dos professores será para começarem a trabalhar a partir do segundo semestre”, diz o secretário Mauro Rocha, da SEE.
A sugestão de chamar os novos concursados para o segundo semestre do ano, segundo a secretaria, visa a qualidade no desenvolvimento pedagógico das aulas, umas vez que os alunos não terão de mudar de professores no meio do segundo bimestre. “Nossa meta é manter o trabalho que já estávamos fazendo para que os alunos não saiam prejudicados com a troca de professores dentro da rede estadual. Vamos preservar esse momento de aprendizagem dos alunos”, disse o secretário.
Impasse na convocação
Os candidatos questionam a demora na convocação dos aprovados e apontam atraso. Segundo o governo, não existe atraso no chamamento, mas a espera de um processo que ainda corre junto ao Ministério Público do Estado. “Não convocamos agora, em maio, porque um grupo de professores entrou com ação no Ministério Público do Estado questionando o resultado da prova de títulos, por isso a demora”.
Com isso, a secretaria precisa aguardar análise do MPE para poder elaborar o calendário final de convocação dos professores. “Deixo claro que da parte da SEE, existe interesse sim em lotar os professores efetivos no quadro, mas as essa situação, que não depende de nós, nos impediu de fazer em menos tempo”, declarou o secretário.
