Cruzeiro do Sul, Acre, 24 de abril de 2024 01:46

Alunos da escola Lubaza fecham rua e protestam contra demissão de professores e fechamento do EJA

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Alunos protestam contra fechamento da escola no período noturno/Foto: Folha do Acre

Um grupo formado por estudantes e professores fecharam a rua que dá acesso à Escola Luiza Batista (Lubaza), no Conjunto Esperança, em Rio Branco, na noite de terça-feira (20). O ato é um protesto contra a demissão de professores que dão aula para alunos do programa Ensino de Jovens e Adultos (EJA).

Alunos e servidores de outras duas escolas públicas no bairro Seis de Agosto e outro bairro de Rio Branco também protestaram.

A reportagem da Folha do Acre, conversou com o professor do EJA, Aldemar dos Santos, que afirmou que a mafestação visa chamar a atenção do governo para evitar que alunos do período noturno fiquem sem concluir os estudos por conta do fechamento dessas escolas no período da noite.

“O governo emitiu comunicado anunciando que tem o interesse de fechar as escolas no período noturno que atendem os alunos do EJA alegando que a quantidade de alunos não é suficiente e outros pontos. Os alunos não aceitaram o comunicado e resolveram protestar para que a Secretaria de Educação cumpra o direito da educação ao cidadão”, diz Aldemar.

O professor afirma que o governo justificou o fechamento das turmas devido ao pequeno número de alunos que se matricularam no EJA.

“A Secretaria de Educação já atrasou o primeiro semestre com um mês de atraso e isso fez com que o final do primeiro semestre com o início do segundo tivessem um prazo curto e, com isso, os alunos não tiveram tempo de fazer matrículas. Diante disso, a SEE está alegando que as escolas não têm alunos suficientes”, explicou.

Versão do governo

O governador Gladson Cameli informou na manhã desta quarta-feira, 21, à imprensa que o governo não tem interesse em fechar as escolas e deixar os alunos sem aulas, prejudicando a conclusão dos estudos.

Gladson Cameli

De acordo com Cameli, o governo trabalha para retirar os provisórios para contratar professores aprovados em concurso definitivo.

“O que eu tô querendo é acabar com o contrato provisório para contratar professor em definitivo. Eu tô chamando só até o mês de setembro 200 professores e em fevereiro de 2020 mais 300. Só de uma lapada vai ser 500 e vou abrir mais concurso público”, disse Cameli.

fonte:folhadoacre