Atuante no Twitter, presidente americano autoriza a responsabilização na Justiça das mídias pelo conteúdo propagado pelos seus usuários – até mesmo os dele
Segundo o jornal The Guardian, o texto abre margem para que o Judiciário americano sancionar as empresas que, “no julgamento do governo, não são imparciais em suas práticas editoriais”. A União Americana pelas Liberdades Civis afirma, porém, que a Primeira Emenda da Constituição dos Estados Unidos limita qualquer ação que Trump possa tomar para regulamentar as plataformas de mídia social.
As redes sociais são acusadas por grupos conservadores de sufocar seu discurso e dar mais espaço para as pautas progressistas – como a do Partido Democrata, de oposição. Em paralelo ao entreveiro entre Trump e o Twitter, na quarta-feira 27, um painel de três juízes do Tribunal de Apelações de Washington rejeitou uma ação movida por um grupo conservador e uma personalidade da direita no YouTube contra Google, Facebook, Twitter e Apple que alegava ser censurado por essas empresas.
A política do Twitter até o momento era a de não interferir nos discursos de figuras políticas, apesar de receber críticas por deixar que políticos expusessem na plataforma suas visões extremistas e compartilhassem desinformação para seus seguidores, sem contestação.
fonte:Veja.com