Ainda segundo a corporação, a 110° Delegacia de Polícia (Teresópolis) já realizou diligências que vão auxiliar nesta investigação
A Polícia Civil do Rio de Janeiro está investigando se o atacante Neymar Junior, do Paris Saint Germain (PSG) e da Seleção Brasileira, cometeu o crime de divulgar fotos e vídeos íntimas da garota que o acusou de estupro.
Procurada pelo Correio, a Polícia Civil carioca informou que a Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI) irá apurar suposta divulgação de vídeo por parte do jogador.
Ainda segundo a corporação, a 110° Delegacia de Polícia (Teresópolis) já realizou diligências que vão auxiliar nesta investigação.
Desde setembro do ano passado, divulgação de cena de estupro ou de cena de estupro de vulnerável, de cena de sexo ou de pornografia virou crime previsto no código penal. De acordo com o artigo 218-C é crime “oferecer, trocar, disponibilizar, transmitir, vender ou expor à venda, distribuir, publicar ou divulgar, por qualquer meio – inclusive por meio de comunicação de massa ou sistema de informática ou telemática -, fotografia, vídeo ou outro registro audiovisual que contenha cena de estupro ou de estupro de vulnerável ou que faça apologia ou induza a sua prática, ou, sem o consentimento da vítima, cena de sexo, nudez ou pornografia”. A pena é de reclusão de um a cinco anos.
Acusação de estupro
Uma brasileira, que tem o nome protegido pelo caso está em segredo de justiça, registrou um boletim de ocorrência de estupro contra Neymar, na última sexta-feira (31/5), na 6ª Delegacia da Mulher, em São Paulo. Segundo ela, o crime ocorreu em Paris no último dia 15.
Horas seguinte à acusação, o atacante publicou um vídeo nas redes sociais se defendendo e afirmando que estava sendo vítima de extorsão. O craque também disse que foi pego de surpresa com a notícia. “Muito ruim e muito triste escutar isso. Quem me conhece, sabe do meu caráter e da minha índole e sabe que eu jamais faria isso”, disse.
Tanto o pai de Neymar como os representantes do jogador, que negaram categoricamente qualquer delito, afirmaram que irão acionar as autoridades.
fonte:Correiobrasiliense