Cruzeiro do Sul, Acre, 30 de novembro de 2024 11:26

CIOSP nega atendimento a vítima de arrombamento e desliga o telefone na cara do solicitante

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“A polícia praticamente diz pra gente que perdeu a guerra contra a bandidagem”, disse empresário 

O empresário e ex-presidente da Associação Comercial do município de Brasileia, na fronteira do Acre com a Bolívia, Joaquim Lira, que já teve sua residência arrombada por três vezes somente esta semana, neste domingo (25) foi mais uma vez “visitado” pelos bandidos, onde levaram praticamente tudo de sua casa.

O empresário conta que todas as outras vezes registrou Boletim de Ocorrência na delegacia da cidade, mas infelizmente, relata ele, a polícia diz que não pode fazer absolutamente nada.

Revoltado, o empresário tentou ligar para o Centro Integrado de Operações Policiais (CIOSP) 190, da Secretaria de Segurança Pública, que funciona em Rio Branco, mas para sua surpresa, apesar da demora até que sua ligação fosse atendida, em média de 3 minutos, a atendente do outro lado da linha: “Foi grosseira e simplesmente desligou o telefone na minha cara”, conta ele.

A casa do empresário não é a única a sofrer frequentes arrombamento em Brasileia. Somente nas imediações da delegacia, outras 12 casas e pequenos comércios já foram arrombados.

“Para não chorar e tentar manter o bom humor, já que a polícia praticamente diz pra gente que perdeu a guerra contra a bandidagem, eu acho que já posso pedir música no fantástico. Pois, em menos de uma semana, fui assaltado 3 vezes. É um absurdo”, lamenta Joaquim.

A reportagem da ContilNet encaminhou a gravação telefônica feita pelo empresário ao comandante da PM, Coronel Marcos Kinpara. Ao ouvir a gravação, lamentou dizendo que providências serão tomadas e nos encaminhou para falar com o responsável do Centro Integrado, o tenente-coronel BM Edudemir. Esse, por sua vez, disse que ao ouvir a gravação nos daria retorno com as explicações, mas até o fechamento dessa edição o Tenente do CIOSP não fez mais contato.

A nossa reportagem também tentou falar na Secretaria de Segurança Pública e na Delegacia de Brasileia, mas não obtivemos êxito para falar sobre os arrombamentos e a denúncia de que os crimes não estão sendo investigados.

 

 

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