Cruzeiro do Sul, Acre, 17 de maio de 2025 10:15

Operação policial em Guajará apura execução de jovem e atuação de organização criminosa

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Na manhã desta quinta-feira (09), as polícias Civil e Militar deflagraram uma operação para cumprir mandados de prisão e de busca e apreensão em diversas residências do município. A ação faz parte das investigações sobre o homicídio ocorrido na madrugada do último domingo (05), nas proximidades de um clube de festas, no centro da cidade.

A vítima, identificada como Carlos Souza da Costa, de 24 anos, conhecido pelo apelido de “Teco”, foi atingida por vários disparos de arma de fogo enquanto consumia bebida alcoólica no local. Segundo informações repassadas pela Polícia Civil, o autor dos disparos se aproximou sorrateiramente antes de executar o crime.

De acordo com o delegado titular de Guajará, Adenilson Carlos, a motivação e as circunstâncias do assassinato ainda estão sendo apuradas, mas já há indícios de que Carlos vinha sofrendo ameaças de morte e teria sido torturado por integrantes de uma facção criminosa dias antes de ser assassinado.

“Essas diligências decorrem da investigação de um homicídio ocorrido na madrugada do último domingo, dia 5 de maio. Na ocasião, o jovem Carlos de Souza, conhecido por Teco, foi alvejado por vários disparos de arma de fogo. A motivação e as circunstâncias desse crime ainda estão sob investigação, mas já se sabe que, dias antes de sua morte, Carlos teria sido torturado e ameaçado por integrantes de facção criminosa desta cidade. Essas diligências são apenas uma etapa da investigação. Outras prisões podem ocorrer no andamento deste caso delituoso”, afirmou o delegado.

Durante a operação desta quinta-feira, um suspeito foi preso e mandados de busca foram cumpridos em três endereços diferentes. A polícia informou que as investigações continuam e novas prisões e indiciamentos podem acontecer nos próximos dias, à medida que os trabalhos avançam.

A população de Guajará, abalada com a violência, aguarda respostas e providências sobre o caso que expôs, mais uma vez, a atuação de organizações criminosas no interior do Amazonas.